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E VOCê... O QUE DIZ?

Por: Luis Felipe Varela

Em diversas ocasiões li e ouvi sobre a importância de nossas palavras. Tamanha relevância tem o tema que é parte de um dos 4 Acordos de Don Miguel Ruiz “Seja impecável com suas palavras”. São várias as frases ou ditos populares que fazem referência a esta prática, “você tem dois ouvidos e uma boca para que ouvir mais do que falar”, “nunca fale do que não tem certeza”, entre muitos outros. Certamente é importante sermos cuidadosos com a mensagem que deixamos em uma conversa com outra pessoa (cada vez mais rara nesta era de dispositivos e gadgets) e definitivamente é uma habilidade que devemos desenvolver se quisermos transmitir corretamente o que desejamos e sentimos diante de nossos interlocutores. Porém, creio que ainda mais é importante cuidar do que dizemos a nós mesmos

 

Quando reflito sobre meus diálogos, sem considerar o número de pessoas com as quais interajo em uma semana, percebo que se medisse o tempo em que falo ou envio mensagens para alguém, sempre haveria um único ganhador que domina a maior parte da comunicação: eu mesmo (espero não ser o único). É claro que, não necessariamente, saem de minha boca meros sons em forma de palavras. Agora mesmo, enquanto escrevo, estou em avião em um vôo comercial e antes que meus dedos teclem o texto, minha mente está atenta a todas e cada uma das palavras que quero transmitir (será que estou louco?).

Enfim...me comprometi a ter uma atenção especial com o que digo a mim mesmo, e como não sei muito sobre muitos assuntos, tenho pesquisado sobre o tema e encontrei ideias muito interessantes.

Concluí, entre outras coisas, que as nossas declarações, abordagens ou perguntas devem ser formuladas de forma positiva, evitando qualquer tipo de conotação negativa. Você já disse algo como “Não posso me esquecer de algo” e finalmente se esqueceu? Pois te desafio a dizer “Devo lembrar de levar e tal coisa” e, por incrível que pareça, funcionará melhor.

Do mesmo modo, no trato com seus funcionários é mais efetivo comunicar-se sem usar palavras negativas. É simples, embora não tanto, uma vez que implica treinar nossa mente para filtrar o negativo. E onde vemos a negatividade hoje em dia? Praticamente em todas as partes!

Basta ligar a televisão em qualquer canal de notícias para contar o negativo x positivo no conteúdo. Se estava feliz antes de ver o jornal na TV, lamento informar que talvez o seu humor mude depois deste exercício. De fato, uma das recomendações que se repetia em vários dos estudos e dicas que encontrei sobre como ser mais positivo era evitar ver as notícias. Quando adotei essa prática, há pouco mais de dois anos, muitos me diziam que não fazia sentido, que deveria me manter atualizado, mas sabem de uma coisa? Essas mesmas pessoas me informam o que consideram importante e já que estou cercado de gente que dedica seu tempo às notícias, por que eu deveria dedicar o meu?

E assim posso focar mais em ler e estar em dia com os temas que verdadeiramente me importam, me impactam até mesmo os que eu causo impacto. Essa foi uma pergunta que encontrei dentre os textos que li, dizia algo como “Você pode influenciar as notícias ou as notícias te influenciam? “. Definitivamente não poderia ter feito nada para evitar o terremoto que atingiu o Nepal (para verem, que sim, me informei sobre o acontecimento), mas pude comprar mais ações em um fundo de investimento assim que me inteirei que o preço estava muito atrativo. Ao final de alguns meses essa compra impactou positivamente minhas finanças e, mais importante, me senti muito bem!

No cuidado que devemos ter com as palavras, destaco o zelo com as perguntas e me declaro como um fã delas e de Sócrates (gostaria de ter vivido em seu tempo para fazer as minhas perguntas a ele e os governantes de Grécia). Tanto que, além de evitar o negativo, minha conclusão mais poderosa foi: temos que fazer perguntas melhores.

Sei que existem vários admiradores e muito por discutir sobre a filosofia de Robert Kiyosaki e seu livro “Pai Rico, Pai Pobre”. Pessoalmente me marcou uma pequena parte que aborda a diferença entre os dois pais e o modo como pensavam e indagavam a eles mesmos. O pai pobre via algo que gostaria de ter e simplesmente mentalizava “Não posso comprar! ”, e seguia seu caminho. Ao passo que, o pai rico se perguntava, “Como posso comprar! ”. Você consegue perceber a diferença entre as perguntas?

Enquanto o primeiro fazia seu cérebro hibernar o outro o colocava para funcionar afim de definir um plano e alcançar seu objetivo. Mais claro ainda expõe Gary Keller em seu livro “The One Thing” no qual assegura que a vida é uma pergunta e diante do questionamento de muitos que dizem, “Por que focar em uma pergunta se o que buscamos são respostas? ”, ele responde, “Simples, porque as respostas resultam das perguntas e a qualidade de qualquer resposta está diretamente relacionada à qualidade da pergunta. Faça a pergunta equivocada e obterá a resposta errada, faça a pergunta adequada e obterá a resposta correta. Faça a pergunta mais poderosa possível e a reposta pode mudar a sua vida”.

Quando me questionam o que fazemos na ActionCOACH e respondo que ajudamos aos donos de negócios para que sejam melhores donos, tenham um lucro maior e recuperem o tempo perdido, muitas pessoas falam “Como uma consultoria? ”. E lhes digo: “Não. Um consultor geralmente se compromete a dar respostas e nós fazemos as perguntas”.

Se você é um empresário e quer levar a sua empresa e qualidade de vida um nível acima, talvez você precise de um ActionCOACH para fazer as perguntas necessárias para aquelas respostas que você ainda não sabe que já tem. Bem dizia Sócrates “Qualquer pessoa pode decifrar o Teorema de Pitágoras, sempre e quando lhe fizerem as perguntas corretas”, ou algo assim...

Se você tem as habilidades necessárias para ser um excelente ActionCOACH solicite nossas brochuras. Seja qual for a sua decisão... Entre em Action!

 

Quiero ser um ActionCOACH
(julio 07, 2016)

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